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Saúde mental

Games podem ser benéficos para pessoas com transtorno psicológico

Considerado um vilão nos últimos anos, jogos começam a mostrar uma faceta mais positiva.
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Jogador
(Imagem: Divulgação)
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O diagnóstico de ansiedade e depressão aumentou em 25% no mundo desde o início da pandemia, sendo jovens e mulheres os mais afetados. É o que aponta o resultado de um estudo científico realizado pela Organização Mundial da Saúde, divulgado em março deste ano. Em outro estudo, divulgado pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete jovens com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. 

Ainda, segundo o estudo, transtornos mentais diagnosticados – incluindo transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde e educação de crianças, adolescentes e jovens no futuro.

Entretanto, neste período de pandemia, algo antes considerado improvável, tem surgido como alternativa para melhorar o bem-estar dos jovens: os games.

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Considerados como vilões, por anos, especialmente os jogos online, considerados responsáveis por afetar a saúde psicológica dos jogadores, o “jogo” parece ter mudado de lado.  Em uma pesquisa recente, pesquisadores da Universidade de Oxford, apontam que jogar videogame pode ser benéfico para a saúde mental. 

“Embora, o isolamento do jogador possa parecer apenas um escapismo, alguns estudos já surgem para mostrar como os games têm um papel muito importante na saúde mental das pessoas, desde o trabalho direto com a mente, reforçando a memória, até trabalhando diretamente em questões que envolvam foco e concentração”, explica Rogério Felix, diretor de formação e desenvolvimento de games da ZION – considerado como uma das principais escolas na formação de desenvolvedores games do país. 

Ao se denominar uma escola de entretenimento inclusiva, a ZION tem percebido que nos últimos dois anos, o número de alunos matriculados no curso de games, com algum tipo de transtorno tem aumentado. “Acreditamos que nossa metodologia seja didática para todos os tipos de alunos, com transtornos ou não”.

Sobre a ZION: Com mais de 10 mil  alunos formados desde 2015, a ZION conta com nove unidades próprias, nas cidades de Niterói, Alcântara, Duque de Caxias, Campo Grande, Madureira, Rio de Janeiro (Tijuca), Belo Horizonte, Contagem e São Paulo. Com mais de 500 colaboradores, o Grupo ZION conta com 12 marcas, como a Creative Week, ZLabs, ZGames, Overloader, entre outras. 

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