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Review | Call of Duty: Vanguard

Call of Duty: Vanguard chega com uma história empolgante para aqueles que gostam de jogos militares
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Call of Duty Vanguard
(Imagem: Divulgação)
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Call of Duty: Vanguard é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Sledgehammer Games e publicado pela Activision. Foi lançado em 5 de novembro para Microsoft Windows, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X / S. Ele é o 18ª título da série Call of Duty.

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    O novo título da franquia chegou com muita empolgação para os fãs. E não é para menos. Com uma história empolgante, Vanguard trás batalhas decisivas da Segunda Guerra Mundial enquanto lutam pela vitória nas Frentes Oriental e Ocidental da Europa, no Pacífico e no Norte da África.

    Além disso, CoD: Vanguard mantém seus modos multiplayer, Zumbis e vem acompanhado de uma nova e incomparável integração pós-lançamento para o Call of Duty: Warzone. Mas será que a espera valeu todo o marketing em torno do jogo?

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    Direto ao assunto

    Call of Duty: Vanguard, como era de se esperar não modifica muito de sua jogabilidade. E nem era, já que é um título de tiro. O que ele traz de novo é uma história agora mais envolvente, com personagens interessantes, um modo multiplayer com excelente conteúdo e ainda poder jogar sozinho.

    A franquia sempre foi voltada para os entusiastas de narrativas militares e que ainda possam fugir do modo “real” e se aventurar em terras de zumbis. Talvez o problema mais persistentes seja a sua campanha. Ela é muito curta, e em um pouco mais de seis horas, já deu para terminar seus capítulos.

    Isso é até triste, para um jogo de seu tamanho e com um enredo tão rico. Seu visual é bonito, não é tão poluído e dá para saber onde encontrar cada personagem, ítem e saber o que é uma sombra ou apenas um efeito de escuridão que os designers colocaram para esconder alguma falha do jogo.

    Temas a serem debatidos

    Um ponto mais do que positivo para Vanguard é ter aberto os olhos dos jogadores para uma questão importante: machismo e racismo. Lógico que ainda falta um pouco mais de coêrencia para o assunto, mas mesmo assim foi interessante a abordagem.

    No jogo é mostrado o quanto os alemães eram racistas na Segunda Guerra Mundial, mas esquece-se que os próprios EUA também eram. É só lembrar de vários filmes sobre o assunto que mostram os negros sendo colocados a parte ou que nem mesmo podiam lutar.

    O mesmo na questão do machismo. Vanguard é positivo ao mostrar o empoderamento da mulher e lembrar aqueles que esqueceram das aulas de história que existiram mulheres que lutaram para defender seus países. No game somos apresentados a Polina, que é o diferencial e deixa os alemães de cabelo em pé ao saber que uma mulher os venceu.

    Só que nos dois casos, machismo e racismo, o exércio dos EUA ainda é até hoje bem preconceituoso. Novamente, é só dar uma boa olhada em filmes e séries nos canais de streaming.

    Vale a pena?

    Muitos sites reclamam que Call of Duty: Vanguard não muda e é o mais do mesmo. Só que dificilmente esse tipo de jogo terá mudanças. CoD é um título de tiro, com soldados se enfrentando. É o mesmo que escrever que o jogo de Xadrez recém lançado continua a mesma coisa e que em time que está ganhando não se mexe, pois a única grande mudança foi o design mais bonito das peças.

    Pois bem! Para aqueles que gostam de jogos com um desafio militar e que seja voltado para algo mais real como a Segunda Guerra, é mais do que divertido. Poder jogar com amigos no modo multiplayer, se aventurar contra zumbis ou apenas no modo campanha, é sim algo que vale a pena.

    Portanto, se não gosta deste estilo, é melhor ficar longe. Já se é um jogador que gosta de desafios estratégicos, conhecer um pouco mais de como funciona uma guerra, ou apenas sair dando tiros, Call of Duty: Vanguard é a sua melhor escolha.

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