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Assunto nerd

Jogar pelo cérebro? Como a tecnologia pode mudar o mercado de games

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Firefly Dentro do seu quarto, garoto jogando videogame controlando o game pelo cérebro
(Imagem: Gerada por Adobe Fire Fly)
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Há poucas décadas atrás, os jogos eletrônicos eram uma grande novidade tecnológica, mas com o avanço extremamente acelerado da tecnologia nos últimos anos, atualmente as perspectivas de evolução desse tipo de produto é muito maior.

Com as recentes pesquisas voltadas à interação cérebro-máquina, como o desenvolvimento de exoesqueletos conectados com o cérebro que permitem pacientes paraplégicos darem passos novamente e chips cerebrais que ajudam a controlar eletrônicos à distância, é apenas questão de tempo que isso seja aplicado também para a utilização de jogos eletrônicos.

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Este ano, pesquisadores da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveram uma tecnologia que permitiu jogar um game de corrida de carros com o cérebro, com o diferencial de que o dispositivo tinha a capacidade de se autocalibrar, uma das grandes dificuldades da técnica atualmente.

A Neuralink, empresa de neurotecnologia do bilionário Elon Musk, também promete grandes avanços em integrar o cérebro a controles de máquinas com seus chips cerebrais, já estando, inclusive, realizando testes em humanos, que já permitiram ao primeiro voluntário a se submeter ao implante, por exemplo, controlar o cursor do mouse sem tocar nele.

As perspectivas são bastante promissoras: Além de oferecer uma experiência de jogo mais imersiva e intuitiva, o método pode abrir novas possibilidades para jogadores com mobilidade reduzida, permitindo que participem de jogos eletrônicos e controlem equipamentos de acessibilidade.

As possibilidades de desenvolvimento são infinitas, jogos mais imersivos, realistas, empolgantes, complexos… Só teremos exata noção do quanto essa revolução irá impactar o nosso dia a dia quando ela estiver na casa de cada família.

Sobre o Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia.

Fabiano de Abreu diante de parede com alguns de seus diplomas que ajudam a atestar seu QI de 188. Já foram mais de 55 formações até o momento. (Imagem: Acervo pessoal).

Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.

Dentro do Observatório de Games, o Dr. Fabiano é o responsável pela coluna ‘Assunto Nerd’, onde aborda do ponto de vista científico assuntos de games, ciência e tecnologia.

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