Nos anos 2000, quem passava pelas lojas e via as primeiras imagens de um PES nas inovadoras tvs de tela plana, logo pensava que o realismo havia atingido seu limite nos games. E de fato, o capricho daquela geração foi um salto de qualidade em relação ao poligonal PS1.
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Contudo, as duas últimas gerações mostraram que aquelas pessoas estavam (maravilhosamente) enganadas.
E diante de suores, semblantes e movimentações cada vez mais realistas, o convencimento de que estamos no limite do que é possível fazer com os pixels é mais forte do que nunca. Contudo, de acordo com Strauss Zelnick, CEO da Take-Two, é com o PS5 e Scarlett que nosso cérebros fritarão para distinguir na tela o que é game e o que é realidade.
“Temos uma nova geração de consoles chegando e isso nos permitirá fazer algumas coisas que não conseguimos fazer antes de ser criativas, isso é emocionante”, disse o executivo à CNBC .
“Mas como eu disse antes, vamos chegar a um ponto em que você não será capaz de dizer a diferença entre o que é criado no computador e o que é real.” prevê.
O realismo não cai bem para todos
Embora a fidelidade visual seja bem-vinda nos games, isso não significa que ela invadirá todos os tipos de jogos. De acordo com Zelnick, essa qualidade fica ideal sobretudo para jogos como NBA 2k e futebol, mas não para todos.
“Isso não significa, contudo, que faremos isso para todos os nossos jogos”, disse ele. “ Borderlands, por exemplo, é um universo animado, sempre será um universo animado. Mas essa promessa de pegar certos títulos como basquete e fazer com que pareça verdadeiramente uma ação ao vivo está bem perto agora.“
Assim, o gamer pode ficar tranquilo: Controlaremos um Messi fiel até o último fio de cabelo, mas nunca um Sonic com o do filme.