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Gamer conta história de superação após sofrer AVC aos 19 anos de idade durante jogo online

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Guilherme Nogueira Phoenixbr
Imagem: Divulgação
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Jogos online podem durar várias horas e exigem atenção e foco do jogador. Tanto que em 2016, o jovem Guilherme Nogueira não deu atenção à dor de cabeça intensa que o atingiu durante uma dessas sessões. Pensando ser algo sem importância, talvez devido à própria tensão natural do jogo, não quis sair da partida.

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    Mas ao terminar, a dor ficou insuportável e Guilherme pediu ao irmão para levá-lo ao hospital. Chegando lá, recebeu um diagnóstico inesperado: aos 19 anos de idade, estava tendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame, que impede a circulação de sangue no cérebro e pode causar danos permanentes à função cerebral e até levar à morte.

    A forma isquêmica do AVC é a mais comum e ocorre em 85% dos casos. Caracteriza-se pela obstrução a um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro, bloqueando a passagem de oxigênio para as células locais, chamadas de neurônios, causando a sua morte. Já na hemorrágica, um vaso enfraquecido rompe e sangra no cérebro, causando inchaço e aumento da pressão local.

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    O AVC é uma das principais causas de morte e a principal causa de incapacidade no mundo. Segundo a World Stroke Organization, 1 em cada 4 pessoas terá um AVC ao longo da vida. Após três anos, a recuperação de Guilherme está evoluindo positivamente. Ele, que é conhecido pelos fãs de games como Phoenix BR, têm usado seu canal no Youtube, onde conta com mais de 680 mil inscritos, para alertar sobre a doença.

    “Meu objetivo é chamar atenção das pessoas sobre a importância do rápido atendimento em casos de AVC. Se eu estou aqui para contar essa história foi por causa do rápido reconhecimento dos sintomas e da agilidade da equipe que me recebeu no hospital”, explica. O gamer aderiu à campanha A Vida Conta e gravou um vídeo que está disponível em suas redes sociais e nos canais da Rede Brasil AVC, ONG formada por profissionais de diversas áreas que unidos lutam para diminuir o número de casos da doença, melhorar o atendimento pré-hospitalar e hospitalar ao paciente, melhorar a prevenção ao AVC, propiciar a reabilitação precoce e reintegração social.

    Menos de 2% das pessoas acometidas pelo AVC estão na faixa etária
    entre 18 e 29 anos. A neurologista e presidente da Rede Brasil AVC,
    Dra. Sheila Martins, explica que “apesar do AVC não ser tão prevalente entre as pessoas mais jovens, as sequelas podem ser igualmente impactantes se o atendimento não for feito rapidamente. A cada minuto sem tratamento, 1,9 milhão de neurônios são perdidos”. Para se manter longe do risco, a médica recomenda não fumar, diminuir o sal na dieta, comer mais frutas e vegetais, praticar de atividades físicas regulares e restringir o consumo bebidas alcoólicas , já que cerca de 90% dos AVCs são associados a fatores de risco que podem ser prevenidos.

    Sobre a campanha A Vida Conta

    Para alertar a população sobre a importância do rápido atendimento
    ao paciente que está sofrendo um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou
    infarto, foi criada a campanha “A Vida Conta”, que é uma iniciativa da
    ONG Rede Brasil AVC em parceria com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com apoio da Boehringer Ingelheim.

    Para saber mais, clique aqui e visite o site oficial ou o facebook.

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