No começo de 2011, um surpreendente tsunami devastou o litoral de Fukushima, no Japão, matando quase 20 mil pessoas. O fenômeno ainda atingiu a usina nuclear da região, fazendo com que mais de 160 mil pessoas abandonassem suas casas, por conta da radiação que vazaria da usina parcialmente destruída.
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Carros, motos, livros, objetos pessoais… absolutamente tudo ficou para trás. Entretanto, um explorador holandês resolveu conferir isso de perto, e descreveu o que mais lhe chamou a atenção: O fliperama radioativo da SEGA.
A equipe de Bob Thissen foi até o Japão, alugou carros, driblou a polícia japonesa e cortou vários caminhos até conseguir entrar na zona radioativa de Fukushima. E assim como era esperado, o que se encontrou foi uma verdadeira “cidade fantasma”.
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Assistindo aos vídeos, muitos podem ter a sensação de que todos ali foram literalmente abduzidos, dada a peculiar organização nipônica. Contudo, há indícios de saques, segundo aponta o explorador.
E diante de cenários que causam tanto admiração quanto espanto, o que certamente mais chamou atenção da equipe nessa passagem foi o Fliperama.
Populares em todo o Japão, os Pachinkos, ーcomo são chamadas as casas de jogos eletrônicos por láー são lugares luminosos, barulhentos (como você pode notar em 5:20 do vídeo) e de temática colorida.
Contudo, o que viu é exatamente o contrário.
Confira algumas imagens:
A aventura de tom displicente terminou sem incidentes para os exploradores, e ao que tudo indica, sem complicações legais.
No Brasil, o caso foi destaque no blog da Tectoy, parceira clássica da Sega.
Abaixo, você pode conferir o vídeo completo dessa visita ao fliperama Fantasma da SEGA, um lugar onde a expressão “ainda não caiu a ficha” faz uma triste alusão a esse episódio japonês.