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Review | Yakuza: Like a Dragon

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Yakuza Like a Dragon SEGA
Imagem: SEGA
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Yakuza: Like a Dragon é o oitavo lançamento principal da série Yakuza e foi lançado no Japão e na Ásia para PlayStation 4 em 16 de janeiro de 2020 e agora ele está sendo lançado para o Playstation 5 com legendas em português, além do idioma em inglês.

História

Em Yakuza: Like a Dragon, os jogadores assumem o papel de Ichiban Kasuga (interpretado por Kaiji Tang), um membro da yakuza que está em busca da verdade após ser traído por seu clã depois de ter cumprido voluntariamente a uma sentença de 19 anos de prisão por um crime que não cometeu – tudo para para proteger seu patriarca e figura paterna, Masumi Arakawa (vivido por George Takei).

Ao longo do caminho, Ichiban conhece um elenco de personagens maltrapilhos, incluindo o rebelado policial  Adachi (interpretado por Andrew Morgado), o ex-enfermeiro Nanba (interpretada por Greg Chun) e Saeko (interpretada por Elizabeth Maxwell), uma hostess com uma missão própria. Juntos, Ichiban e sua gangue devem ascender juntos para que se tornem os heróis que eles jamais poderiam imaginar.
 
Na pele de Ichiban os jogadores batalharão e abrirão caminho através da cidade de Yokohama com um sistema de combate de RPG baseado em turnos totalmente novo e que proporciona algumas lutas verdadeiramente incríveis. Os mini-games, marca registrada da franquia, também podem ser experimentados pela cidade, incluindo corridas de kart, fliperamas, karaokê e muito mais.

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Jogo

A versão que recebemos da SEGA foi para PC. Jogamos notebook gamer N.A.V.E. modelo Polaris com processador AMD Radeon 3GHZ, 16 GB de RAM e placa de vídeo NVIDIA Geoforce GTX.

O game possui uma qualidade gráfica incrível, com movimento de cabelos e texturas que em certos momentos parece que estamos assistindo a um filme. Os comandos são bem simples e fáceis de serem executados, sempre com um mini tutorial, diferente de alguns jogos que usam este modo explicativo, mas que são tantos botões a serem apertados que são esquecidos caso não os anote em algum lugar.

A parte de desafio como acontece na série Yakuza, é bem narrada, com um roteiro inteligente e que te prende do início ao fim do jogo. Outro ponto positivo nesta narrativa é ela não se perder dentro de missões secundárias. Não importa se você sai de sua missão principal para executar outras, a história de alguma forma irá se encaixar dentro do que está realizando.

Além disso o personagem principal ajuda dentro da trama, por ser uma pessoa que ainda está em crescimento dentro do seu clã. Podemos optar em fazer certas atividades como ajudar as pessoas ou o contrário. Isto te dará pontos de crescimento de personalidade. Voltando a Ichi, ele consegue ser engraçado e é fácil criar uma empatia com o mesmo.

As cenas finais de luta lembra e muito games como Street Fighter, com a câmera passeando em volta do lutador e aparecendo os pontos que ganhou pela vitória. Acabam até por se tornar cômicas.

O ponto negativo, se pode chamar de negativo, é pelo título ser totalmente viciante. Yakuza: Like a Dragon acaba por se tornar bem mais divertido pelo seu conteúdo e facilidade de jogo do que outros que foram lançados recentemente como Assassin’s Creed: ValhallaCyberpunk 2077 ou Hitman 3. Não que estes jogos sejam ruins. Pelo contrário, são ótimos dentro do que é exigido, mas que possuem uma certa dificuldade em decorar todos os comandos.

Yakuza: Like a Dragon é sem dúvida alguma um dos melhores jogos da franquia, mantendo fidelidade ao universo criado, com desafio bem estruturado, personagens vem feitos e uma história que chega a ser superior a muitos filmes blockbusters.

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