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Girl Power

Escola japonesa monta equipe de eSports feminina e quebra paradigmas

Esses tipos de clubes não são incomuns entre os meninos de escolas japonesas, mas raros em instituições femininas
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Jin-Ai Girls 'High School
Jin-Ai Girls 'High School (Foto: Reprodução)
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A escola japonesa Jin-Ai Girls ‘High School, localizada na cidade de Fukui, tem atraído a atenção da mídia nacional, após fundar um clube de esportes eletrônicos, em outubro do ano passado. Como relatado pela Mainichi, esses tipos de clubes não são incomuns entre os meninos de escolas japonesas, mas são raros em instituições exclusivamente femininas.

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    A Prefeitura de Fukui criou uma organização, no ano passado, para ajudar na disseminação dos esportes eletrônicos, e a organização fez um apelo às escolas secundárias para estabelecerem clubes. São doze membros atualmente, e o escritório de relações públicas da escola foi convertido em clubroom, que agora está equipado com seis computadores para os membros usarem para jogar e praticar.

    “Joguei badminton por seis anos e, mais importante do que isso, é nos esportes esportivos que você usa o cérebro”, falou um membro do primeiro ano. “Realmente não importa se você é homem ou mulher“. O objetivo do clube agora é vencer competições nacionais, mas claro que o que eles estão aprendendo é mais importante do que prêmios e elogios. Mayu Mura, a presidente do clube, falou: “Sua habilidade, não seu gênero, é importante. Também há jogadoras femininas em times profissionais”.

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    Nos últimos anos, houve um impulso forte para os jogos eletrônicos no Japão, por parte de governos e políticos locais. Porém, o sistema de licenciamento desse tipo de jogo parece ser uma grande bagunça. Mas o que é interessante sobre o clube é que alunos de diferentes séries podem ser colocados em pares. No ensino médio no Japão, há uma hierarquia distinta entre alunos de diferentes séries, com a relação ‘kouhai’, mais jovem, e ‘senpai’, mais velho.

    Um dos membros disse que, embora seus níveis de escolaridade possam ser diferentes, existe uma certa sensação de igualdade. Os membros podem dar instruções diretas uns aos outros enquanto jogam, por exemplo. Koharu Kouhama, estudante do terceiro ano, falou: “Acho que a capacidade de comunicação de todos aumentou”. O que achou?

    Via: Brian Ashcraft/Kotaku

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