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Saiba quais são as expectativas das equipes brasileiras para o Mundial CS:GO

Será a primeira vez que o maior evento da modalidade será realizado no Brasil.
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CS:GO
(Imagem: Divulgação)
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O mundial de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) de 2022 será realizado no Brasil pela primeira vez este ano. Após o cancelamento do evento em 2020 por conta da pandemia, o Intel Extreme Masters (IEM) Rio Major irá ocorrer entre os dias 31 de outubro a 13 de novembro. A competição deve reunir 24 equipes internacionais e a premiação pode chegar a casa dos R$ 5 milhões.

Com uma das torcidas mais empolgadas, o Brasil tem uma tradição no Counter-Strike, chegando a vencer por duas vezes o Mundial entre 2016 e 2017. Pela primeira vez com a competição sendo realizada em solo brasileiro, existe uma grande expectativa para o rendimento das equipes nacionais.

Para Guilherme Oliveira, que é CEO da REHL Esports – uma das equipes brasileiras que irá jogar as fases preliminares do Mundial -, o país vive uma crescente no esporte, mas não é favorito para levar o título. Mesmo assim, ele enxerga a torcida com algo que pode potencializar a performance dos times na competição.

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“Os favoritos, ao meu ver, são a FaZe Clan e a Na’Vi, atual campeã e time do melhor jogador do mundo, s1mple. O Brasil já foi palco de outros campeonatos internacionais de CS:GO, mas Major vai ser a primeira vez. Em outras ocasiões, o mundo todo já ficou chocado com a paixão que o brasileiro tem pelo esporte eletrônico, mas dessa vez vai ser diferente, afinal é da elite da modalidade que estamos falando”, disse ele.

Como funciona a preparação?

As duas primeiras fases do campeonato são separadas em Challengers Stage e o Legends Stage, que são realizados em um local sem a presença de público. Já na fase Champions Stage, os confrontos acontecem de 10 a 13 de novembro na Jeunesse Arena, no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com direito à participação de torcedores

Segundo Guilherme Oliveira, apesar da boa ajuda da torcida como incentivo, a principal peça para um bom rendimento é a cabeça do atleta. Dessa forma, ele alerta que as organizações brasileiras precisam trabalhar bem o equilíbrio mental diante da pressão dos jogos.

“Estamos falando da elite do esporte, o ponto máximo que um jogador ou uma equipe pode competir, o Major é como se fosse a Copa do Mundo do CS:GO. O sonho de todos os jogadores que começam a competir é chegar nessa etapa. A cabeça fica a milhão, e se não houver uma boa preparação por parte da equipe de psicólogos da organização, sem dúvidas os atletas sentirão a pressão”, alerta.

Assim como a REHL Esports, os times brasileiros estão participando do qualificatório que irá filtrar as melhores organizações para o RMR Iem Rio 2022. Será o 10º Major organizado pela ESL e o 18º Mundial.

O Brasil tem dois títulos, com Gabriel “FalleN”, Fernando “fer”, Marcelo “coldzera”, Lincoln “fnx”, Epitácio “TACO” e Wilton “zews” (treinador) campeões do MLG Major Championship: Columbus 2016 e do ESL One: Cologne 2016 – o primeiro pela Luminosity Gaming e o segundo jogando pela SK Gaming.

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