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Alok e Cultura indígena marcam segundo dia da Rio 2C

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(Imagem: Foto/crédito Mila Petrillo)
(Imagem: Foto/crédito Mila Petrillo)
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Nesta quarta-feira (27), a liderança indígena Célia Xakriabá, o músico, líder espiritual e cacique Mapu Huni Kuî, o produtor musical e filantropo Alok e o sócio-fundador da produtora Maria Farinha Filmes, Marcos Nisti, se reuniram na Rio 2C para tratar de temas diversos envolvendo as área de cada um.  

No painel “Antes do Brasil da Coroa, Existe o Brasil do Cocar”, os convidados falaram sobre a urgência em compreender o passado, as tradições e a sabedoria dos povos originários, além de compartilhar uma jornada musical e espiritual na exibição inédita de um trecho do documentário em produção com a Maria Farinha Filmes, com roteiro de Célia Xakriabá, que dá origem ao primeiro álbum da carreira de Alok.

A apresentação, uniu em um só palco música, justiça climática e audiovisual, irá oferecer uma experiência de imersão e conscientização. No painel, as potentes vozes de Célia e Mapu representaram a cultura indígena e sua visão de mundo.   

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Alok vem desenhando sua trajetória junto à causa indígena na música, mas também fora dela. A busca do artista pela compreensão do passado e do conhecimento milenar dos povos originários foi registrada recentemente pela Maria Farinha FIlmes, produtora líder em entretenimento de impacto na América Latina. Através de um encontro musical com Célia Xakriabá e outras lideranças indígenas, Alok percebe como a tecnologia ancestral em sua conexão com a natureza é o único caminho para toda a humanidade alcançar um futuro sustentável. A produção mostra a união entre os cantos dos povos Yawanawa, Kariri-Xocó, Huni Kuin e Guarani, as novas composições do Alok e a luta indígena por justiça climática e social.

No Rio2C, Célia, Mapu, Alok e Nisti apresentaram um trecho inédito desta produção.

A conversa que tomará conta do Global Stage será parte de um diálogo que inspira a expandir os olhares tanto para a história do Brasil como para o futuro do país e seu potencial de contribuir para a justiça climática em todo o planeta.

Sobre Célia Xakriabá

Célia Xakriabá, do povo Xakriabá, se define como uma mulher da Lutalitura e faz parte da Articulação Nacional das Mulheres Indígena. É do bioma Cerrado mas tem feito a defesa e falado sobre a importância de todos os biomas brasileiros. Atua em múltiplas frentes, como representante das causas dos povos e das mulheres indígenas. Obteve mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, no Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto aos Povos e Territórios Tradicionais. Atualmente é doutoranda em antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi uma das roteiristas do documentário musical o encontro de Alok com diversos povos originários. Ela reafirma que a sua primeira escola foi a luta em diversas frentes: garantia do território, porque a luta pelo território é a luta pela própria vida, tem um importante trabalho na reestruturação do sistema educacional, no apoio às mulheres e à juventude. Como costuma dizer, luta por essas causas “diretamente no chão do Território e no chão do mundo”.

Sobre Alok

Alok é o único sul-americano a figurar entre os dez melhores DJs do mundo no ranking da conceituada revista inglesa DJ Mag. Atualmente ocupa a quarta posição.

Alok é produtor musical aguçado que está sempre em busca de novas sonoridades e parcerias que enriqueçam seus trabalhos e anseios profissionais.

Em janeiro de 2021, alcançou mais de 16,6 milhões de ouvintes mensais no Spotify e se tornou o brasileiro mais executado na plataforma de streaming. Hoje, ultrapassa a marca dos 20 milhões. No âmbito mundial, ALOK está entre os maiores artistas globais de todos os gêneros no Spotify.

Como empreendedor social e filantropo, ALOK deu início às atividades de seu Instituto com foco em ações sociais e culturais em benefício de populações vulneráveis e para a preservação ambiental. O investimento social do Instituto Alok se dá no Brasil, na África e na Índia.

Sobre Mapu Huni Kuî

Mapu Huni Kuî é nativo originário da Terra Indígena (TI) Kaxinawá Ashaninka, do Rio Breu, que fica entre os municípios de Marechal Thaumaturgo e Jordão, na fronteira com o Peru. Músico, líder espiritual e cacique desde que nasceu, escolhido por seu avô paterno, é um representante político e xamânico do povo Huni Kuî que se localiza no Acre e Peru. Conhecido internacionalmente pelo trabalho de fortalecimento da identidade cultural do seu povo, com as medicinas sagradas e por sua defesa à preservação ambiental e dos povos nativos. É presidente da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu e coordena o Projeto Social do Centro que trabalha com nativos em vulnerabilidade social na cidade de Rio Branco, no Acre, e na Amazônia ocidental brasileira. Nascido em 13 de dezembro de 1988.

Sobre a Maria Farinha Filmes

Há mais de 13 anos contando histórias com o objetivo de despertar grandes mudanças, a Maria Farinha Filmes já produziu mais de 60 filmes, séries e outros formatos que impactaram milhões de pessoas em todo planeta. A primeira produtora da América Latina a receber o certificado B Corp, desenvolveu projetos como O Começo da Vida 2 (2020), Um Crime entre Nós (2020), Eleitas (2020), Aruanas (2019/2021), Nunca Me Sonharam (2017), O Começo da Vida 1 (2016), Jovens Inventores ( 2015), Tarja Branca (2014), Muito Além do Peso (2012), entre outros.

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