Nesta semana, a chama olímpica percorreu a cidade de Kashima, no Japão, cumprindo mais uma parte da rota programada para o símbolo máximo das Olimpíadas deste ano, em Tóquio. E um dos portadores da chama por alguns minutos foi um ídolo de muito japoneses e brasileiros: o ex-jogador de futebol Zico, que aproveitou a oportunidade para fazer algumas reflexões.
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Em suas redes sociais, Zico agradeceu a honra concedida pelos japoneses na oportunidade em questão, mas também relembrou de algumas tristezas relativas à olimpíadas passadas. Sua não convocação para a olimpíada de Montreal 1972 e o veto para participar do revezamento da tocha olímpica em seu próprio país, durante as olimpíadas Rio 2016.
Apesar das mágoas apontadas, a publicação deu mais lugar aos sentimentos bons, com o galinho ressaltando a oportunidade de estar ao lado de amigos com quem jogou e treinou. Além do sonho realizado, da gratidão ao povo japonês pelo reconhecimento dos seus esforços em desenvolver o futebol no país, Zico também fez uma reflexão profunda sobre sua jornada esportista, ao considerar que dava por ‘encerrado seu ciclo esportivo’. Confira a postagem na íntegra:
Zico fez história no futebol japonês, atuando no meio campo do Kashima Antlers entre 1991 e 1994, e no comando da seleção japonesa entre 2002 e 2006. Atualmente, ele é diretor técnico do time de Kashima. Já sobre sua não convocação para Montreal 1972, o ex-jogador declarou numa entrevista para a ISTO É que a prisão de seu irmão durante a ditadura pode ter lhe custado a participação nos Jogos Olímpicos na cidade canadense, cravando uma frustração profissional em sua vida.
