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Comportamento

Confere? Pesquisa revela que brasileiros jogam mais de 20 horas por semana; confira os detalhes

Um quarto dos entrevistados respondeu que está em busca de se profissionalizar na área
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Proplayer
(Reprodução)
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Uma pesquisa que analisou o perfil do gamer no Brasil mostrou que 51% dos amantes deste universo passam mais de 20 horas semanais à frente dos jogos eletrônicos, seja no computador ou nos consoles. O levantamento feito pela Prota Games, principal produtora de conteúdo sobre games no país, ouviu 4.100 pessoas, durante o mês de outubro.

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    Outros 20% afirmaram jogar de 5 a 10 horas por semana, enquanto 10% responderam que destinam de 10 a 15 horas semanais aos jogos. Apenas 9% disseram jogar até 2 horas por semana, e 8% ficam entre 10 e 15 horas.

    Para o diretor de operações da Prota Games, Paulo Rizzo Jr., o resultado é bastante impactado pela pandemia, que fez com que as pessoas passassem mais tempo em casa e, consequentemente, dedicassem mais tempo aos jogos para passar o tempo, no caso dos gamers. Porém, segundo ele, muitos buscam um futuro profissional dentro desse segmento.

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    “Somente em nossos canais do YouTube, onde ensinamos técnicas profissionais e dicas sobre os jogos, passamos a registrar um crescimento médio de 110% de audiência ao mês, desde o início da pandemia. Quem gosta de games, passou a gostar mais, sem dúvidas, pois o tempo para se dedicar ficou maior.

    E a própria pesquisa mostra que não é só pelo passatempo, já que uma parcela considerável afirmou que deseja seguir carreira profissional, seja como jogador, desenvolvedor, entre outros postos”, afirma.

    De acordo com o levantamento, ao serem perguntados sobre suas ocupações, 41% disseram que estudam no momento. Já outros 25% afirmaram que estão em busca de se tornar um gamer profissional. Apenas 3% estão trabalhando, e outros 2% alegam que trabalham e estudam. 29% não especificaram, mas responderam que não se encontram em nenhuma dessas situações.

    Rizzo destaca que, nos últimos anos, o segmento de games abriu um leque de oportunidades de emprego que vai além dos jogadores profissionais. “Não precisa ter tanta habilidade com os controles para trabalhar com jogos eletrônicos. Quem ama esse universo pode se especializar no desenvolvimento de games, design gráfico e tantas outras funções que fazem parte desse processo.

    Uma empresa desenvolvedora, inclusive, sempre irá demandar serviços relacionados à comunicação, como social media e marketing. Há espaço para todo mundo, e esse mercado costuma dar um bons retornos”, garante o diretor da Prota.

    Enquanto o sonho não chega para corre atrás dele, vale se atentar neste artigo do neurocientista brasileiro Fabiano de Abreu, que responde: O que acontece com o cérebro de alguém que joga videogame demais?

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