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Diretor de Resident Evil: Bem vindo a Raccoon City fala das diferenças do novo filme e os anteriores

De acordo com diretor e roteirista de Resident Evil, é necessário ter respeito pelo jogo.
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Resident Evil: Bem vindo a Raccoon City
(Imagem: Sony)
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A franquia Resident Evil ainda não se deu bem nos cinemas, com suas seis adaptações estreladas por Milla Jovovich e dirigidas por Paul W. S. Anderson. O primeiro longa de 2002, O Hóspede Maldito, até foi interessante por trazer alguns elementos da série e principalmente o terror. Mas após isso, o terror ficou sendo para a maneira como Resident Evil foi tratada e tivemos um longa pior do que o outro, sendo que o último, muitos nem ao menos conseguiram terminar de assistir.

E agora teremos novamente mais uma tentativa de trazer a vida os personagens da série através do novo longa, Resident Evil: Bem vindo a Raccoon City, título nacional, que deverá abordar os dois primeiros jogos da série. Lógico que com todo o alvoroço de aniversário de Resident Evil, e o fracasso que foram as adaptações, os fãs querem saber por que devem dar um voto de confiança para este filme.

Bem, segundo Johannes Roberts, diretor e roteirista de Resident Evil: Bem vindo a Raccoon City, em entrevista ao podcast ComicBook Nation, é que uma nova abordagem é totalmente necessária para os tempos atuais. Lembrando que o primeiro longa foi lançado em 2002 e o último, Resident Evil: O Capítulo Final, chegou nas telas brasileiras em 2016.

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“A coisa é que os tempos mudaram, eu acho. Quando a primeira franquia de filme foi lançada, adaptar um jogo de computador era muito visto como ‘as pessoas sabem o nome, então pegue o IP, pegue o nome… e então faça o que você quiser”, explicou Roberts. “Basta pegar o nome e fazer qualquer coisa, agregar algum valor. Nos últimos 20 anos, isso realmente mudou. Tornou-se um verdadeiro respeito pelo jogo. Acho que os jogos acabaram de se desenvolver e se tornaram muito sofisticados também. Foi essa ideia que se tornou fundamental na maneira como lançamos [o filme] e na maneira como avançamos, como, ‘Olha, vamos levar isso a sério.'”

A respeito da nova adaptação, ele explica que: “Isso é como um romance. Se você está adaptando um romance, leva o material de origem muito, muito a sério. Foi o mesmo quando voltamos ao jogo e foi tipo, olha, vamos voltar, vamos contar o que nos empolgava quando éramos crianças, quando eu jogava isso como estudante. Vamos fazer um terror superassustador. Para ser o cara do terror chegando e tipo, vamos realmente fazer algo que seja assustador, sombrio, assustador, se encaixa no tom. Foi apenas uma coisa realmente emocionante que simplesmente não tinha sido feita antes com a franquia anterior. Foi muito divertido.”

Isso é realmente um fato. Os longas anteriores ficaram muito longe de um survival horror, focando muito mais na ação do que no terror o que levou a um desastre sem precedentes onde Resident Evil não era nem mesmo um filme de zumbis ou de ação, perdendo-se totalmente como qualquer coisa. Felizmente, pelo que tudo indica e pelas palavras do diretor/roteirista, os fãs podem aguardar por uma boa adaptação.

O filme estreia dia 2 de dezembro no Brasil e tem em seu elenco Kaya Scodelario, Hannah John-Kamen, Robbie Amell, Tom Hopper, entre outros.

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