Em 2022, as duas empresas mais famosas de Elon Musk estão diante de uma contradição no mínimo curiosa. Enquanto a SpaceX planeja lançar 52 missões espaciais até o final do ano (o que dá um lançamento por semana), aqui no chão, os carros da Tesla, estão sob uma investigação justamente sobre sua capacidade rodar em segurança.
Veja também:
SpaceX
Caso siga seu cronograma, a SpaceX quebrará seu recorde pessoal. A empresa, uma das maiores parceiras da NASA, havia prometido lançar 48 foguetes em 2021, mas só conseguiu 31. Até aqui, 4 missões já subiram com sucesso, o que em tese mantém a média de um foguete subindo a cada semana.
Vale lembrar que a SpaceX não é uma importante parceira da NASA, já que também presta serviços para outras empresas e também sobe ao espaço por interesses próprios. Nos últimos meses, por exemplo, a cada duas semanas um foguete sobe levando de 50 a 60 satélites da Starlink, a outra empresa de Musk, que pretende fornecer serviço de internet para o mundo todo.
Tesla
Se as coisas parecem promissoras no espaço, nas estradas a coisa anda meio fora dos eixos para o sul-africano Musk. Isto porque uma investigação feita pela Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias dos EUA (NHTSA) fez a Tesla retirar um recurso de cerca de 54 mil veículos de sua frota.
Trata-se do ‘Roling Stop’, uma função que permite que o veículo se mova lentamente por um sinal de ‘Pare’ sem parar completamente. De acordo com a (NHTSA), a consequência desse recurso é que “não parar em um sinal de ‘Pare’ pode aumentar o risco de um acidente”.
Diante disto, uma alteração foi feita nos software dos carros dos modelos S, X, 3 e Y usando a versão beta do recurso de assistência ao motorista “Full Self-Driving” da Tesla, versão 2020.40.4.10 ou mais recente, que é já rolando. Em sua defesa, a Tesla diz que não está ciente de mortes, ferimentos ou mesmo lesões relacionadas ao uso do recurso e diz que notificará os proprietários afetados por uma carta enviada antes de 28 de março de 2022.