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Atenção

Escola da Bélgica deu Luz vermelha para crianças que reencenavam Round 6

Round 6 tem sido um sucesso e alguns até chegaram a levar a série para o mundo real, mas essa escola ultrapassou os limites.
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Round 6
(Imagem: GIUSEPPE CACACE / AFP)
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O drama de sobrevivência sul-coreano, Round 6, gira em torno de 456 pessoas que competem em uma série de jogos infantis de vida ou morte, tudo pela chance de ganhar um grande prêmio em dinheiro. O programa da Netflix estreou mundialmente no serviço de streaming em setembro deste ano e rapidamente conquistou o mundo. E desde então as pessoas começaram a trazer a “brincadeira” para o mundo real.

Uma dessas “adaptações” aconteceu nesta terça (12) em Abu Dhabi. O evento foi organizado pelo Centro de Cultura Coreana em duas sessões distintas. Duas equipes de 15 competiram em desafios da série que incluía Luz vermelha Luz verde, desafio de doces Dalgona e os jogos de virar o papel, Marbles e Ddakji. Caso ache que algo como algum assassinato tenha ocorrido, fique tranquilo, pois foi informado que todos saíram bem. Diferente do que ocorreu na Bélgica.

Problemas graves e críticas a Netflix

Está mais do que claro que Round 6 é para maiores de 18 anos, mesmo assim as crianças ainda conseguem ter acesso a esse tipo de conteúdo. Mesmo que exista uma classificação que pode ser escolhida para que os menores vejam apenas filmes, séries, entre outros apenas para elas, parece que ainda conseguem de alguma forma burlar e assistir ao que não devem. E o pior, querer imitar da pior forma o que foi visto no canal de streaming, no caso Round 6.

Em uma postagem no Facebook que foi compartilhada mais de 30.000 vezes, a escola municipal de Erquelinnes Béguinage Hainaut, na Bélgica, alertou os pais sobre as crianças imitando as versões de ‘1,2,3 Piano’ e “espancando” o perdedor. Conforme publicação, “Temos que proteger as crianças o máximo possível, mas acima de tudo, eu queria explicar a elas o que aconteceu, trabalhar com elas”, disse Sabrina Caci, diretora da escola municipal.

A publicação da diretora continua dizendo: “Não tenho impacto sobre o que está acontecendo em casa, mas queria explicar para [os pais] que estamos muito vigilantes quanto à vigilância e que não consideramos [a recriação dos jogos] levianamente”. Este aviso foi devido as crianças, como já deu para imaginar, estão levando a brincadeira um pouco mais séria do que deveriam.

Em algumas publicações de sites da Europa, foi informado que a brincadeira ultrapassou os limites, onde os perdedores chegaram a ser espancados pelas outras crianças. Se achou que isso é algo inconcebível, é só lembrar de um tempo atrás quando tivemos no Brasil a “brincadeira” da asfixia que levou a morte de uma criança e a outra da rasteira, que causou uma fatalidade.

Via: Euronews

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