Mais uma vez, os games são o pano de fundo para uma notícia que choca a sociedade como um todo, desta vez, no Japão, Tomoaki Takanezawa, um homem de 54 anos foi condenado à forca pelo assassinato de duas pessoas dentro de um ‘pachinko’, uma espécie de fliperama muito popular no país.
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Para o crime, ocorrido em 2004, Tomoaki teria contado ainda com a colaboração de um cúmplice, Mistunori Onogawa, de 44 anos. Além dos dois, também foi condenado à morte Yasutaka Fujishiro, 65, que usou um martelo e uma faca para matar sua tia de 80 anos.
As execuções foram as primeiras durante o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida, que assumiu o cargo em outubro. “Manter a sentença de morte ou não é uma questão importante que diz respeito aos alicerces do sistema de justiça criminal do Japão”, disse o secretário-chefe do gabinete, Seiji Kihara. “Dado que crimes atrozes continuam ocorrendo um após o outro, é necessário executar aqueles cuja culpa é extremamente grave, por isso não é apropriado abolir a pena de morte”.
O Japão é um dos poucos países desenvolvidos a manter a pena de morte, e o apoio público a execução continua alto, apesar das críticas internacionais, especialmente de grupos de direitos humanos. Mais de 100 pessoas estão atualmente no corredor da morte no Japão, a maioria delas por assassinato em massa. As execuções são realizadas por enforcamento, geralmente muito depois da sentença.
Membros da Federação Japonesa de Associações de Advogados “protestam veementemente” contra as execuções de terça-feira, disse o presidente do órgão, Tadashi Ara, em um comunicado. Ara exortou o governo a “abolir a pena de morte e parar todas as execuções até que seja abolida”. Para destacar, o caso recente do homem que atacou um fliperama com um machado, não é o mesmo de Tomoaki. Clique aqui para saber mais.