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Daria certo?

Pokémon pode ter seriado live action na Netflix com showrunner de Lúcifer; Vídeo do produtor de Castlevania diz o quão sombrio isto poderia ser

Você consegue imaginar como uma franquia fofa poderia ser abordada de uma maneira mais complexa e sombria?
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Lucifer
De um lado, a mente por trás de Lúcifer, do outro, uma franquia fofa, mas com coisas que poderiam ser sombrias. O que dá para sair daí?
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Esta semana, os fãs, simpatizantes, ou pelo menos aqueles que não tem nada contra franquia a franquia Pokémon estão se agitando com um possibilidade inusitada: De acordo com um apontamento feito pela Variety, a Netflix estaria desenvolvendo uma série em live-action baseada no universo dos monstros de bolso, contando com a participação de ninguém menos que Joe Henderson, co-showrunner do seriado Lúcifer.

E caso a informação de fato proceda, um mundo de possibilidades se abre para preencher a atmosfera que dará o tom desse novo terreno. E uma dessas possibilidades é que este seriado de Pokémon seja inclusive um desenho mais adulto, isto é, a atração poderia trabalhar outras questões mais complexas e até mesmo polêmicas envolvendo o seriado.

E caso esta seja mesmo um vertente a ser trabalhada, muita coisa inédita pode ser exercitada ali, como, por exemplo, uma releitura mais sombria em cima dos conceitos adotados de maneira inocente na história. Confira abaixo o que já sugeriu em 2019 Adi Shankar, produtor do anime de Castlevania na NETFLIX:

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Distorcida

Em “O Fim de Pokémon” a história mostra que Pikachu foi morto, e Ash, já crescido, parte em busca de algo maior que vingança. Diante do túmulo de seu melhor amigo, Ash se conscientiza de que essas disputas nunca passaram de uma espetacularização da violência.

Refletindo ao lado do Professor Carvalho, ambos entendem não podem mudar o passado, mas estão certos de uma coisa: Esse verdadeiro circo da morte precisa acabar.

Assim, Ash parte visando sabotar e destruir todo e qualquer tipo de organização desse mercado. Sua luta arrebanhará vários adeptos à causa, e as ruas serão tomadas pelo caos. Contudo, o movimento tentará ser sufocado pela cúpula que domina o sistema, que por sua vez, promete ter a ajuda da Equipe Rocket.

Nesse universo, Ash ainda teria de lidar com outro trauma. Uma relação com Misty, que terminou com ela alertando o que ele só percebeu com a morte de Pikachu. Sob essas palavras, Ash tentará liderar o movimento nomeado de “Liberdade para Todos!”.

Misty e Ash: Ao que tudo indica, rolou, mas hoje não mais. (Imagem: Reprodução)

Contudo, liderar a massa nunca é algo fácil. Diante disso, os impulsos coletivos podem causar um efeito colateral de risco incalculável, como a liberação de “um pokémon errado”, como alerta Brok, que está preso.

Contudo, liderar a massa nunca é algo fácil. Diante disso, os impulsos coletivos podem causar um efeito colateral de risco incalculável, como a liberação de “um pokémon errado”, como alerta Brok, que está preso.

Desafios

Embora o que foi posto acima esteja em animação gráfica, a aplicação disto com atores de carne e osso ainda teria alguns desafios até ficarem ao alcance de um play na tela dos assinantes da Netflix. Questões como o convencimento dos efeitos especiais bem como a interação entre esses elementos e o atores seriam certamente o maior desafio a ser superado nessa proposta.

O que vimos em ‘Detetive Pikachu’ pode ter sido um bom ensaio, mas isto aqui estaria em outro patamar de desafio. Por fim, haveria ainda a questão da própria detentora da marca permitir que sua franquia fofa fosse vista com outras lentes, todas coordenadas por um homem que estava tocando Lúcifer.

E você, acha que poderia dar certo?

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