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Fez a lição de casa?

Processo de Call of Duty é arquivado devido ao advogado não ter jogado Infinite Warfare

E ainda tiveram que pagar multa pelo tempo e dinheiro gastos
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CoD - Infinite Warfare
CoD - Infinite Warfare (Foto: Divulgação)
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Um processo de Call of Duty acabou sendo arquivado após ser determinado que um advogado no caso não jogou o game realmente. CoD é uma das maiores franquias do mercado, faturando bilhões de dólares a cada ano, e como qualquer outro sucesso, sempre tem aqueles que querem pegar seu pedaço de bolo, tenham direito ou não a isso.

Mais recentemente, o lutador Booker T perdeu um processo para a Activision, alegando que o personagem de Black Ops David ‘Prophet’ Wilkes foi modelado após GI Bro, um personagem criado por Booker T. Um dos processos mais recentes, além desse, foi ajuizado pela Brooks Entertainment, em novembro de 2021.

A empresa é especializada em produção de filmes e TV, além de outras formas de mídia, como dois jogos conhecidos como Save One Bank e Stock Picker. O estúdio alegou que CoD Infinite Warfare apresentava muitas semelhanças com os projetos mencionados da Brooks, como uma peça em um shopping e até chamou o protagonista do jogo, Sean Brooks, e foi baseado no CEO da empresa.

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Claro que a maior parte disso tudo é falso ou exagerado, pois Brooks nem é o personagem principal e o cenário do shopping acontece em um futuro distante sem Brooks. A Activision enviou uma carta ao advogado da empresa, pedindo-lhes que retirassem o processo, afirmando que a queixa apresentava “graves deturpações e erros factuais, e que as alegações apresentadas são frívolas factuais e juridicamente”. 

Depois que a Activision apresentou moções de sanções em março, o Tribunal Distrital do Sul da Califórnia rejeitou o caso e adicionou multa, observando que “Call of Duty: Infinite Warfare  é um jogo de tiro em primeira pessoa, não em primeira e terceira pessoa como alegado, e Sean Brooks não conduz uma cena de batalha roteirizada em um shopping de alta costura”.

“O advogado do querelante poderia ter verificado facilmente esses fatos antes de apresentar a queixa factualmente infundada, assim como o Tribunal os verificou facilmente na primeira hora e meia de jogo”, falou ainda o tribunal, a favor da Activision.

Resultado: o advogado da Brooks foi condenado pagar à Activision pelo tempo e dinheiro que gastou no caso. Moral da história: estude seus casos antes de defendê-los ou acusá-los no tribunal (nem que o estudo seja ‘jogando’).

Via: Cade Onder/ComicBook

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