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O troco

Rússia libera pirataria de games, softwares e mais

O troco vem ácido para cima de Sony, Microsoft e afins
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Zangief
(Imagem: Reprodução)
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A guerra da Rússia x Ucrânia está ganhando mais um capítulo inflamado. Após uma onda de gigantes industriais de vários setores do mundo anunciarem a suspensão comercial de suas atividades no território comandado pelo presidente Vladmir Putin, parece que o troco virá ácido para cima de empresas como Microsoft, Sony, Ubisoft e outras marcas ligadas à tecnologia.

O Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia implantou uma nova lei potencial chamada “Plano de Ação Prioritária para Garantir o Desenvolvimento da Economia Russa nas Condições de Pressão de Sanções Externas”.

A pirataria está liberada contra quem sancionou a Rússia por conta da guerra.

Nele, uma passagem encontrada no ponto 6.7.3 diz: “Cancelamento da responsabilidade pelo uso de software (SW) não licenciado na Federação Russa, de propriedade de um detentor de direitos autorais de países que apoiaram as sanções.

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Na prática, a pirataria está liberada contra produtos de todas as empresas que praticaram sanções à Rússia pro conta da guerra contra a Ucrânia.

Indústria de games deve ser uma das primeiras a sofrer com a pirataria

Conforme a guerra foi se mostrando mais intensa, gigantes da indústria gamer, foram, aos poucos, se posicionando e tomando atitudes contra a Rússia. Só no último fim de semana, Activision Blizzard, Microsoft e Epic Games anunciaram a suspensão de seus serviços no país, juntado-se a Sony, Twitch, EA Games e Microsoft.

Onde mais vai ajudar

Para além das questões de entretenimento russo, vale notar que a ação tende a ajudar muito mais as empresas que dependem de softwares estrangeiros, que podem ter seu uso desautorizado no país. Softwares da Microsoft e Apple estão nesta lista, que até o momento, não mostraram até onde seu poder pode minar a resistência de Putin.

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