Publicidade
Sério?

Simulador de Escravidão que viralizou finalmente é retirado do ar pelo Google

Jogo que simula senhor de escravos com tortura era visto como apenas um título de entretenimento.
Gostou? Compartilhe!
Simulador de escravidao
(Imagem: Google)
Publicidade

Não, você não leu errado e isso não é uma pegadinha. Em pleno século XXI, um jogo intitulado Simulador de Escravidão existia e com certo sucesso. O aplicativo estava disponível para quem quisesse e FINALMENTE o Google o retirou do ar ontem (24). Como pode ser percebido pelo título, o jogo é sobre castigar pessoas negras durante o jogo.

A proposta deste “jogo” é ser um proprietário de escravos onde o vulgo jogador pode ser um tirano ou um libertador. Como tirano, ela deve ter lucro com a escravidão, impedir fugas e rebeliões. Já na outra escolha, lutar pela liberdade até a abolição da escravatura. O que torna este jogo insano, é a permissão de agressão e tortura.

Este ‘jogo’ foi produzido pela Magnus Games, e como deu para ver pela imagem, este ‘simulado’ chegou a ter um pouco mais de mil downloads e 70 avaliações até ser retirado do ar pelo Google. E o pior de tudo? Ainda existiam pessoas que gostavam do jogo e reclamaram das poucas possibilidades de agressão!

Continua depois da Publicidade
Imagem: G1

Jogo foi lançado nesta semana

O Simulador de Escravidão foi lançado no dia 22 de maio de 2023 e felizmente ficou bem pouco no ar. De acordo com a Magnus, produtora do jogo e que o colocou na plataforma, ele foi “criado para fins de entretenimento” e que condena a escravidão no mundo real. Mesmo que o Google o tenha retirado do ar, quem o baixou ainda consegue o jogar.

Este simulador viralizou nas redes sociais ontem (24) e após toda a repercussão, o deputado do PC do B de São Paulo, Orlando Silva informou que iria entrar com uma representação no Ministério Público, conforme texto abaixo:

“Entraremos com representação no Ministério Público por crime de RACISMO e levaremos o caso até as últimas consequências, de preferência a prisão dos responsáveis”, escreveu o deputado no Twitter. “A própria existência de algo tão bizarro à disposição nas plataformas mostra a URGÊNCIA de regulação do ambiente digital”.

Via: G1/Twitter

CONTEÚDO RELACIONADO