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CAPCOM recusou jogo de tiro no Rio de Janeiro

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Ze pequeno ALIEN
Já se imaginou jogando num mundo aberto ambientado no RJ e ainda perseguindo aliens?
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Jogos secretos, bastidores polêmicos, inspirações inusitadas… é quase uma tradição. Muitas das mais curiosas histórias do mercado gamer surgem anos depois de terem sido ditas. O Canal Game History Screts, especializado no assunto, resgatou uma envolvendo a Capcom e o Brasil e um possível jogo de tiro ambientado no Rio de Janeiro.

Mais especificamente, a história envolve o estúdio da Capcom em Vancouver, no Canadá, e a suas suscetivas propostas frustradas de jogos oferecidos à sede japonesa. De acordo com o canal, a unidade responsável por jogos como Dead Rising, tentou reviver a franquia Dino Crisis e criar um novo jogo de horror ambientado no Rio de Janeiro, mas não conseguiu convencer a matriz japonesa.

Segundo o documentário, os canadenses tiveram pelo menos sete títulos cancelados e várias outras ideias recusadas durante sua existência, que foi 2005 a 2018 no país. O ápice de vetos teria sido entre 2013 e 2014, quando uma série de propostas malsucedidas foram enviadas à Capcom Japan.

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Ideias ousadas como um spin-off de Resident Evil (chamado Resident Evil X) e um novo Dino Crisis foram cancelados sob a justificativa de que a Capcom não estaria disposta a investir nas novas tecnologias necessárias para viabilizar o jogo.

O jogo ambientado no Rio de Janeiro teria entrado num desses ‘nãos’. Com uma proposta de ser um jogo de tiro em terceira pessoa, nesse game os cariocas seriam invadidos por alienígenas parasitas, e teria-se então um mundo aberto para revolver o problema do mundo invadido. Curioso, mas a ideia de tiros, aliens e Rio de Janeiro acabou não dando samba para o projeto batizado provisoriamente de ‘Brazil’.

Estando aliens e cariocas vetados, o estúdio ainda insistiu em um deles, os aliens. Nessa nova investida para cima dos japoneses foi jogado na mesa um projeto chamado New Frontier, com os aliens agora se metendo com pirata. Algo descrito como uma espécie de “Destiny antes de Destiny existir”. Pareceu mais seguro, e o projeto passou, mas só durou seis meses.

A derradeira ficha foi um novo jogo da série Onimusha e um Mega Man produzidos pela filial de Vancouver. “Íie” (“não” em japonês) teria sido a resposta para isso também. A Capcom fechou o estúdio adquirido em 2010, tendo como suas saideiras Dead Rising 4, de 2016, e Puzzle Fighter, de 2017, para celulares. O documentário pode ser assistido na íntegra no link abaixo:

Mas nem só de histórias ruins vive o crossover Brasil-videogames. Confira:

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