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VEJA

Com Bruno Gagliasso, atleta paralímpico e ares de Cyberpunk BR: Confira o novo filme da Netflix

Série já está disponível no catálogo da Netflix
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Biônicos
Imagem: NETFLIX/Divulgação
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A Netflix lançou, nesta quarta-feira (29), o filme brasileiro de distopia futurista “Biônicos“. Dirigido por Afonso Poyart, este filme de ficção científica é um marco no cinema nacional, trazendo um universo cyberpunk vibrante e colorido, reminiscente de “Blade Runner“, para a cidade de São Paulo em 2035.

Inspirada na trajetória do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, a trama explora a relação competitiva entre duas irmãs no salto em distância. Maria, uma atleta talentosa, vê seu destaque diminuído quando competidores com próteses biônicas começam a superar seu desempenho. Pistorius, envolvido em controvérsias por sua performance excepcional devido ao uso de próteses, serviu de ponto de partida para Poyart desenvolver esta narrativa.

Nós imaginamos um futuro em que próteses biônicas dão poderes e como isso iria impactar a vida não só dos atletas, mas da sociedade”, explicou Poyart em entrevista à CNN Brasil. Conhecido por sua ousadia, o diretor já havia explorado temas semelhantes em seu curta de 2021, “Protesys“, estrelado por Cauã Reymond e o atleta paralímpico Flávio Reitz, que ele considera um “experimento” precursor do novo longa.

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Para os entusiastas de ficção científica, “Biônicos” promete ser uma experiência única, destacando-se como uma das poucas produções brasileiras do gênero. A obra se inspira em clássicos como “Blade Runner” (1982) e “Distrito 9” (2009), apresentando avanços tecnológicos de forma semelhante aos “contos preventivos” de Black Mirror. “A gente tem uma experiência hoje muito intensa com a tecnologia. Isso transforma demais a nossa existência e relação com as pessoas”, explicou o diretor.

Eu acho que a gente está vivendo um pouco esse mundo. A gente tem os óculos de realidade virtual e cada vez mais o real está sendo multiplicado pelo virtual. De uma forma dá mais capacidade para nós humanos, mas a gente também perde um pouco”, concluiu Poyart.

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