Há algumas semanas, a guerra comercial entre Estados Unidos e China subiu de tom e ambos os países começaram a trocar farpas e arrochos. Na mais recente investida ocidental, os games entraram em campo, ainda que indiretamente. A introdução de uma tarifa de 10% sobre importações chinesas selecionadas, incluiu consoles de videogame.
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A tarifa que entrará vigor em 1º de setembro, deveria cobrir US$ 300 bilhões em produtos chineses, incluindo consoles de videogame, celulares e laptops, mas esses produtos eletrônicos estarão isentos de impostos adicionais até 15 de dezembro. É o que garante a determinação da USTR – Representação de Comércio dos Estados Unidos.
A reconsideração atende diretamente aos interesses dos fabricantes Sony , Microsoft e Nintendo. Em junho, o trio solicitou que seus consoles fossem retirados da lista de produtos que o governo Trump estava considerando impor novas tarifas afim de atingir os chineses.
A USTR também disse que certos produtos estão sendo removidos da lista tarifária completamente “com base na saúde, segurança, segurança nacional e outros fatores e não enfrentarão tarifas adicionais de 10%”.
Assim, a medida dá um pouco mais de tempo para que se estude os possíveis impactos que isso teria no mercado americano. Todavia, esse mercado já sabe que mais de 96% dos videogames são fabricados no mercado que querem prejudicar economicamente.
Por fim, vale lembrar que é procedimento de qualquer empresa repassar custos ao consumidor. Em outras palavras, se bater na China, todo mundo sangra.