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Life is Strange

Life is Strange: True Colors emociona ao falar dos próprios sentimentos

Game explora a emoção e os personagens até a última gota, trazendo-os de volta ao centro da franquia
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Life is Strange: True Colors
Alex tocando violão em Life is Strange: True Colors (Foto: Reprodução)
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A saga ‘Life is Strange’ da Square Enix ganhou renome pelo seu primeiro jogo, devido a algumas razões. O fato da personagem Max poder voltar no tempo, as escolhas tensas que a narrativa faz o jogador ter, o roteiro que choca e emociona, mas principalmente o desenvolvimento dos personagens.

Max e Chloe viraram a marca do jogo. Nenhum dos outros dois projetos que vieram depois conseguiram imprimir a mesma conexão dos personagens com o público: sendo eles o ‘Before The Storm’, que conta a história que precede o primeiro, e o ‘Life is Strange 2’. Porém, a desenvolvedora volta a acertar em cheio com a sua terceira obra, em meio a um conceito que por si só já é genial.

Em ‘Life is Strange: True Colors’, o jogador controla Alex, uma garota que passa a morar com seu irmão Gabe na cidade de Have, depois de passar alguns anos entre abrigos de adoção e casas de pais adotivos. A protagonista tem o poder de ler os sentimentos das pessoas, que se manifestam através de cores, como vermelho para raiva, amarelo para felicidade, roxo claro para tristeza, entre outros.

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Have é um vilarejo tranquilo, marcado pela mineração, que é controlada pela empresa Typhon. Por lá, Alex conhecerá diversas pessoas, sendo esse seu medo já que ela pode “explodir” caso tenha contato com algum sentimento muito forte de alguém. Seu irmão Gabe e seus novos amigos Ryan e Steph a ajudam com isso, e assim, ela consegue ajudar a outros e também a si mesma, enquanto desvenda diversas histórias, entrelaçadas por uma bastante pesada e chocante.

Tudo no novo ‘Life is Strange’ colabora para que o usuário tenha uma experiência carregada de emoções. O conceito, a maneira com que ele é explorado, o roteiro incrível, o a própria cidade de Haven e os personagens que são intensos, tanto para o mal quanto para o bem. 

Alex também consegue puxar memórias afetivas através de objetos encontrados pela cidade. Os troféus do jogo são obtidos caso esses itens sejam achados e se confira os sentimentos embutidos neles; isso além, é claro, dos troféus de finalização do jogo e de cada capítulo, que são cinco no total. Essa exploração ganha ainda mais força no terceiro episódio, que aflora o lado nerd dos personagens.

O sistema de escolhas do que dizer e o que fazer volta a ser como no primeiro jogo em relação ao final, que acaba trazendo as mesmas duas opções, independente do que aconteça antes. Ainda assim, a forma com que a trama se desenrola até ali sofre grandes mudanças, então melhor pensar bem ao escolher. Um detalhe é que o game traz a ferramenta que mostra se uma escolha é muito importante ou não desligada no seu início, mas o jogador pode ativá-la no menu.

Por fim, a terceira parte da franquia da Square Enix é bastante bonita. Os gráficos em si não são tão detalhados ou complexos, mas a beleza é trazida pela paleta de cores. Fica a esperança para que a saga traga um modo foto em algum momento, pois faria muito sentido.

Vale muito a pena conferir ‘Life is Strange: True Colors’, que está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Nintendo Switch, PC e Google Stadia. O jogo conta com uma DLC focada na personagem Steph, a ser lançada neste dia 30 de setembro.

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