O Metaverso é uma verdadeira revolução que tem se estabelecido globalmente e a tendência é que cresça cada vez mais, e, pelo que especialistas garantem, de forma muito veloz. Afinal, estamos diante de uma inovação que mistura perfeitamente o mundo virtual e o presencial, dois universos sem os quais não é mais possível viver no mundo de hoje, sendo no universo dos games quanto em qualquer outro. E isso vale tanto para pessoas quanto para negócios.
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De acordo com a consultoria McKinsey, o Metaverso pode criar 5 trilhões em valor até 2030. Claramente, esses não são números que as empresas devam ignorar. Ou seja: a implementação desse novo e disruptivo universo em diversas áreas de nossa sociedade pode ser um grande diferencial para o crescimento em 2023, e, consequentemente, nos anos que estão por vir.
Dito isso, agora é hora dos gestores prestarem atenção no que vai moldar o mundo dos negócios para o restante do ano. O Metaverso, sem dúvidas, continuará a ser um grande destaque, e assim, a Metamundi – agência multi-serviços que cria pontes arquitetônicas, artísticas e experienciais entre as marcas e o Metaverso – traz uma lista de cinco tecnologias que todo varejista não pode deixar de conhecer para entrar de vez nesse universo.
- Phydigital
Primeiramente, é necessário entender que a aplicação do Metaverso não deve acontecer de uma hora para outra; ela deve ser feita de forma gradual. A transição repentina pode trazer problemas. Um dos primeiros passos para essa transição é investir em phydigital, que se define por qualquer experiência que você possa prover para o seu cliente, envolvendo tanto o mundo digital quanto o físico. Alguns exemplos: totens de autoatendimento de bancos; a pulseira que você utiliza no Walt Disney World para acessar o seu quarto, brinquedos e outras funcionalidades; ou então, simplesmente a possibilidade do consumidor de uma loja poder comprar online e retirar seu produto presencialmente. Algumas das tecnologias que citaremos a seguir também são exemplos de experiências phydigital.
- Realidade virtual
Realidade virtual pode ser resumida como um mundo virtual. É quando as imagens e sons ao seu redor são substituídos por conteúdo virtual, gerados e geridos por computador. O usuário pode se inserir como se estivesse mesmo ali, naquele ambiente, mas tudo não passa de um sistema computacional. Esse é o trabalho que os famosos óculos VR fazem.
- Realidade aumentada
Trata-se da inserção de uma imagem virtual no mundo real. Isso pode ocorrer através de uma câmera pelo uso de sensores de movimento, como giroscópio e acelerômetro. Há filtros do Instagram, por exemplo, que permitem a inserção de RA nos stories.
- Blockchain
A tecnologia blockchain é um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa. O Banco do Brasil, por exemplo, já conduz algumas experiências em blockchain. Todas as transações realizadas através dessa tecnologia são auditáveis e de registro público.
“Imagine que você tem uma fazenda de café e você quer registrar todos os lotes que saem. Via blockchain, é possível acompanhar essa cadeia inteira, e o consumidor final bate o QR Code que vai estar no produto para ter acesso a todas as informações do processo”, explica Paulo Roberto Pinto, co-fundador da Metaverse Academy.
- NFT
Os NFTs são o último passo para incorporar o Metaverso, depois da adição da realidade virtual e do blockchain. Eles trazem identificação, uma validação a registros digitais, que não existiam antes; um contrato inteligente que comprova propriedade, autenticidade e originalidade a itens digitais. NFT é a sigla para “non-fungible token” (em português: token não-fungível). O termo é dado a um ativo digital, baseado em blockchain, que representa objetos reais.