A chefe de produção interna da Sony Interactive Entertainment, Connie Booth, foi demitida devido ao foco crescente da empresa em fazer jogos de serviço ao vivo para o PlayStation, de acordo com um relatório recém-surgido. A notícia da saída de Booth do PlayStation apareceu online pela primeira vez no final de outubro e ainda aguarda uma confirmação oficial.
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A fabricante do PlayStation começou a se concentrar em jogos de serviço ao vivo em 2022, tendo declarado isso publicamente em várias ocasiões. Sua mudança estratégica em direção a esta marca de experiências interativas começou com a aquisição da Bungie por US$ 3,6 bilhões, que anteriormente foi pioneira no modelo de negócios contemporâneo de jogos como serviço (GAAS) com a série Destiny.
Mas a transição da Sony para jogos de serviço ao vivo até agora tem sido tudo menos tranquila, tendo sido supostamente responsável pela saída de Booth da gigante dos jogos, entre outras dificuldades. Isso é de acordo com David Jaffe, ex-funcionário da SIE e criador de God of War, que já deu a notícia da demissão da executiva.
Em um vídeo de 25 de outubro postado em seu canal no YouTube, Jaffe forneceu alguns esclarecimentos sobre seu furo original, afirmando que a remoção de Booth da empresa começou com a mudança da Sony em direção aos jogos PlayStation de serviço ao vivo. Muitos estúdios da SIE teriam ficado insatisfeitos com essa diretriz, até porque já haviam passado décadas trabalhando em experiências cinematográficas para um jogador, sentindo assim que a liderança da empresa não estava mais usando-os em seus pontos fortes.
Afirma-se que o descontentamento atingiu níveis sem precedentes com o recente cancelamento do jogo multijogador The Last of Us, que ainda não foi oficialmente confirmado. No entanto, a insatisfação de toda a empresa foi “de alguma forma” atribuída a Booth, relata Jaffe, citando duas fontes não identificadas familiarizadas com o assunto.