Shigeru Miyamoto! Caso não conheça esse nome, bem, ou você não é um gamer ou realmente não tenha tanto interesse pelos bastidores das maiores criações de jogos. Para resumir, Miyamoto criou ou produziu as séries Super Mario, Donkey Kong, The Legend of Zelda, Star Fox, F-Zero, Pikmin entre outras. Portanto, ele é um nome mais do que respeitado na indústria de jogos.
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Além disso, Miyamoto é uma pessoa muito presente entre os jogadores. Sempre que pode está dando entrevistas, falando de sua vida pessoal, como por exemplo, quando revelou que seus filhos eram fãs da SEGA. “Eles entendiam que os videogames eram meus e que eles estavam jogando emprestado, então eu poderia pegar de volta quando quisesse se eles não seguissem as regras. Então quando o tempo estava bom, eu sempre os motivava a ir brincar lá fora. Eles jogavam um monte de jogos da SEGA, por sinal!”, falou em entrevista ao The New Yorker.
O criador da Nintendo é uma pessoa sempre bem humorada na frente das câmeras em entrevistas e eventos, mas pelo que se comenta a respeito de Miyamoto, ele també na vida pessoal. Isso foi revelado por um um ex-desenvolvedor da Retro Studios, que compartilhou uma anedota sobre trabalhar com ele. Lógico que ninguém espera que os profissionais do designer sejam 100% sérios o tempo todo, mas é aguardado que… bem, é melhor ir para a história!
Quem contou o acontecimento foi o ex-designer do Metroid Prime, Mike Wikan, que falou sobre a criação de Donkey Kong Country Returns para Wii de 2010 no último episódio do podcast Kiwi Talkz (via Nintendo Life). Segundo ele, o desenvolvedor do Retro Studios e seus colegas estavam mostrando o jogo de plataforma para Miyamoto e querendo feedback. Como todo trabalho em conjunto, ainda mais de criação, as pessoas ficam ansiosas em querer saber qual será o retorno. E se possível, o mais rápido possível!
Mas… não foi bem assim que aconteceu. “Ele estava correndo para o canto com DK – tínhamos o pacote DK funcionando no início – e ele levantava um pouco de poeira e ia para o canto”, disse Wikan. “Ele fez isso por um longo tempo, por cerca de 20 minutos, e nós pensamos,‘ O que fizemos de errado? O que ele está encontrando?’”.
Não foi um erro que Miyamoto descobriu, mas sim uma oportunidade. Ele aparentemente estivera se concentrando nos efeitos das partículas da poeira durante todo esse tempo. Uma vez satisfeito, ele se virou para Wikan e a equipe para perguntar se eles poderiam dar a Donkey Kong uma nova habilidade de sopro. Foi uma proposta estranha, mas acabou sendo a certa.
No jogo finalizado, DK pode soprar em objetos para revelar segredos e abrir novos caminhos, bem como apagar incêndios antes de pisar nos inimigos. A coisa toda é uma grande parte da identidade de Donkey Kong Country Returns, e uma maneira importante de se basear nos fundamentos da trilogia original.
Parece até bobeira, mas é algo interessante já que algo meio maluco feito por Miyamoto acabou por se tornar algo mais do que relevante ao título. “Estava faltando capricho, estava faltando aquele senso lúdico do personagem”, disse Wikan. “[Miyamoto] teve seu dedo no pulso imediatamente. Ele sabia o que queria. Ele queria um pouco de sabor adicionado ao DK que fosse um pouco extravagante. E funcionou perfeitamente, foi a decisão perfeita.”
Confira abaixo a entrevista para o Podcast.