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Em primeira mão

YouTube faz versão especial de retrogaming para Yoodle

Versão temporária do logo do YouTube reflete as paixões do público por vídeos de jogos da aclamada era de ouro dos games, que chegam a bater mais de 180 mil visualizações na plataforma
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Nesta terça-feira (12), o Yoodle, versão temporária do logo do YouTube, ganha uma identidade especial em homenagem ao retrogaming, movimento crescente que reúne pessoas que têm o hábito de colecionar, jogar ou trocar experiências, percepções e sentimentos sobre jogos arcades — os saudosos fliperamas, no Brasil — considerados por muitos os jogos da era de ouro dos games.

No YouTube, a comunidade de retrogaming vem crescendo e se destacando nos últimos anos, sendo o local em que criadores e usuários que acompanham conteúdos sobre o assunto se unem com o mesmo propósito: manter vivo o legado desses jogos.

Com vídeos que ultrapassam 185 mil visualizações e Shorts que já bateram mais de 4 milhões de views, a plataforma tem conquistado um público diverso, que vai daqueles que já são apaixonados até quem está descobrindo agora esse universo.

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Alguns dos principais vídeos longos e curtos que melhor representam esse grupo se encontram em uma playlist criada pelo YouTube e que, junto com o Yoodle, celebram esse movimento. 

Além do legado, para os criadores, outros fatores importantes os estimulam a produzir conteúdo de retrogaming: a paixão e a nostalgia. “Eu sou apaixonado por jogos velhos desde quando eles eram novos”, comenta Pedro Cogu, do canal Cogumelando.

“Ter um espaço como o YouTube para acompanhar, produzir e resgatar esse passado, até apresentando-o a novos públicos, é uma maravilha. As lembranças fazem com que a gente se conecte com outros criadores e se reconecte com nós mesmos. É na plataforma que eu resgato também as coisas que joguei no passado e acompanho o que nunca consegui jogar na época, por não ter condições.

Para Eduardo Pugliese, do canal BRKsEDUs, as descobertas e redescobertas proporcionadas pela plataforma reafirmaram sua paixão por games. “Foi na plataforma que descobri e redescobri diversos jogos e consoles, que lembrei de games que joguei na infância no Nintendinho e no Super Nintendo, como Punch Out e Zelda A Link to the Past. Foi lá que descobri jogos dos anos 90 e 2000 para PlayStation 2 e Xbox que gostei muito, como Clock Tower 3 e Sega GT.

Quanto à comunidade, tanto Edu quanto Pedro concordam que ela está em constante crescimento e que a cooperação é um dos principais pontos que tem levado à emersão do movimento. “A comunidade de retrogames no YouTube é fantástica. É um público apaixonado e engajado pelo assunto, respeitoso e muito unido. No geral, os espectadores estão sempre presentes nos canais que acompanham e os criadores, no geral, se conhecem e se apoiam”, afirma Edu, que é tido como referência para muitos criadores da comunidade de retrogaming, inclusive Pedro Cogu. 

“Quando alguém como meu amigo BRKsEdu fala de jogos antigos, com o público gigante que ele tem, ele termina apresentando um universo novo ao seu público. E quando essas pessoas curtem um conteúdo assim, todo mundo do nicho de retrogaming que produz na plataforma também sai ganhando, porque recebe de forma indireta um novo público”, defende Pedro.

“O YouTube tem democratizado paixões e proposto conexões entre criadores e espectadores que compartilham dos mesmos interesses. No universo de Gaming, essas interações são tão intensas quanto na Música, porque quando o assunto são os games, precisamos considerar que há sim, uma indústria, mas acima de tudo existem memórias afetivas e hobbies”, afirma Douglas Rodrigues, Gerente de Parcerias do YouTube Gaming.

O senso de comunidades no YouTube

No YouTube, tem se tornado comum a existência de grupos que compartilham dos mesmos gostos para determinados conteúdos. Em geral, esse interesse está conectado às suas paixões individuais, que quando somadas a de outros usuários e criadores forma uma comunidade.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Offerwise, 80% dos entrevistados no Brasil recorrem ao YouTube para aprofundar suas maiores paixões e tópicos de interesse, da mesma forma que 81% deles acreditam que o YouTube os aproxima de seus principais interesses e assuntos pelos quais são apaixonados.

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