Nesta segunda-feira (11), o mundo dos quadrinhos ficou agitado com a repercussão da notícia de que um Superman bissexual faria parte oficialmente do universo dos quadrinhos da DC Comics. E entre revelações e dúvidas, roteirista e um dos grandes responsáveis por dar vida à versão, comentou sobre algumas reflexões envolvendo a oportunidade.
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Tom foi entrevistado pelo site IGN, e numa das abordagens, comentou sobre os dramas pessoais em que o personagem do atual Superman, Jon Kent, filho de Clark e Lois, precisaria enfrentar em suas lutas individuais e, em certo ponto, coletivas. Acompanhe o trecho abaixo:
“Ele pode encontrar o equilíbrio entre a vida fantasiada e civil que provou ser tão difícil de encontrar até agora? E talvez o mais importante, ele consegue descobrir de que tipo de Superman o mundo precisa agora?”
Acho que o Clark disse isso melhor quando deixou a Terra nas mãos de Jon. Clark era o Superman de amanhã. Jon é o Superman dos dias seguintes”, diz Taylor. “A questão para Jon (e para nossa equipe de criação) é: pelo que um novo Superman deve lutar hoje? Um Superman de 17 anos pode lutar contra robôs gigantes enquanto ignora a crise climática? Claro que não. Alguém com super-visão e super audição vai ignorar as injustiças além de suas fronteiras? Ele pode virar a cara para a situação dos requerentes de asilo?”
Para completar o caldeirão de desafios, Tom lembra que o adolescente é filho de uma das jornalistas mais respeitadas do planeta, o que consequentemente lhe adicionará um senso de justiça ainda mais agudo, o que certamente lhe demandará um posicionamento diante de questões envolvendo corrupção e desinformação.
Seja como for, fake news, homofobia, meio ambiente e outras super buchas são assuntos que em algum momento baterão no peito do adolescente, que como qualquer adolescente, também tem um peito turbulento. Isto vai ser um trabalho para o Super-Homem, adolescente (e com o pai viajando).
Os dilemas de Jon Kent serão em breve um assunto para a coluna de Alan Uemura.
