Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, tem planos mirabolantes para a sua rede social e para a internet como um todo, e isso tem algumas inspirações no universo gamer. Nesta semana, a imprensa internacional noticiou que Mark estaria empenhado em colaborar para que a internet possa ser expandida numa espécie de metaverso, ou resumidamente falando, um jeito diferente e muito mais interativo de usar a web.
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Exemplificando, seria algo mais ou menos dentro do que foi visto em trabalhos como no filme ou Jogador Número 1. E este ‘universo alternativo’ já estaria inclusive sendo pauta em reuniões com membros internos do alto escalão do Facebook, onde parte desses conceitos poderia ser testado em algum momento.
Nos planos do CEO, isto seria meio que “o sucessor da internet móvel”, num esforço que seria de várias grandes empresas ao redor do mundo.
“Certamente não é algo que uma empresa vá construir, mas acho que uma grande parte do nosso próximo capítulo vai contribuir para a construção disso, em parceria com muitas outras empresas, criadores e desenvolvedores. Mas você pode pensar no metaverso como uma internet incorporada, onde em vez de apenas ver o conteúdo – você está nele. E você se sente presente com outras pessoas como se estivesse em outros lugares, tendo experiências diferentes que não poderia necessariamente fazer em um aplicativo 2D ou página da web, como dançar, por exemplo, ou diferentes tipos de exercícios“
Mark Zuckerberg, para o The Verge.
Embora os planos pareçam assustadores em algum momento, é difícil prever se isso realmente evoluirá para tanto o u até mesmo para mais. A forma como se lida com a internet tem mudado muito rápido, e pensar em como será o futuro é um exercício que gurus da tecnologia fazem a todo momento.
E como exercício, valem lembrar alguns passos recentes que a tecnologia deu nesse sentido. 26 anos atrás, saia o primeiro touch screen e todo mundo achou que aquilo nunca avançaria para as camadas mais populares. Em 2007 veio o primeiro iphone chegou e começou a engolir todos os acessórios ao seu redor.
Menos de 10 anos depois dele, já tinha gente apontando o celular pra calçada para pegar um Pokémon. Isto tudo porque a tal internet das coisas ainda nem deu seu primeiro grito.
Alguém quer arriscar o que faremos em 2031?