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Vixi!

Criador do PlayStation acha que VR é ‘irritante’ e que o metaverso não tem sentido

Ele ainda é CEO da Ascent, uma empresa de robótica que trabalha com tecnologia
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Óculos VR
Óculos VR (Foto: Divulgação)
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Para quem não sabe, a Oculus e seus diversos headsets originaram em 2012, sendo comprados pelo Facebook dois anos depois. Juntos, representam um grande avanço na tecnologia VR, e a empresa do Zuckerberg inovou ainda mais com o lançamento da Oculus Quest 2 em 2020, até chegar o metaverso em 2021. Porém, o criador da PlayStation, Ken Kutaragi, não acha que os fones VR e o metaverso vieram pra ficar.

Ao Bloomberg, Kutaragi destacou a importância das conexões do mundo real, pontificando sobre a longevidade dos produtos que os colocaram em risco. Sobre o Metaverso do Facebook, Kutaragi pensa que isso se trata de colocar os usuários em um ‘mundo quase virtual’ no qual eles são avatares simplificados de si mesmos.

Embora eles ainda possam estar conectados a nomes e rostos que têm significado no mundo material, há uma desconexão entre isso e o espaço da realidade virtual. Kutaragi ainda o compara ao anonimato concedido aos usuários de salas de bate-papo na Internet décadas atrás, e continuou lamentando os fones de ouvido de isolamento mais ou menos necessários.

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A tecnologia de realidade virtual atual e a implementação dela pelo Facebook podem fingir um senso de interação social, mas só podem emular um mundo do qual o usuário não é necessariamente uma parte ativa. Kutaragi adota em suas falas uma postura moral contra a prática, dizendo que não pode concordar com tal coisa, e acrescenta ainda que os fones de ouvido VR são irritantes.

Vale lembrar que Kutaragi não é exatamente um partido imparcial, já que ele atua como CEO da Ascent, uma empresa de robótica que trabalha com tecnologia e que foi comparada a hologramas semelhantes a Guerra nas Estrelas. Ele afirmou ainda, na entrevista, que seu objetivo principal é tornar os robôs capazes de “entender o mundo real e reagir às coisas que veem pela primeira vez”. Em essência, é o inverso do objetivo da tecnologia VR de colocar os usuários dentro de mundos virtuais. Concorda com ele?

Via:Tanner Fox/GameRant

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