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Jogador consegue se reconectar com namorada falecida em Forza

Um jogador de Forza encontra o Drivatar de sua falecida namorada, em um vídeo comovente que levanta questões sobre os legados digitais dos jogadores.
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Forza
(Imagem: Divulgação)
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A série de jogos de corrida Forza, lançada pela primeira vez em 2005, há muito é elogiada pelos fãs do gênero de corrida. Um recurso interessante incluído no Forza é o sistema Drivatar, que permite aos jogadores competir virtualmente com seus amigos mesmo quando estão offline. Para um fã de Forza, este sistema assumiu um significado diferente. Ele pode brincar com a namorada, que havia falecido meses antes.

Cada vez mais, os comportamentos das pessoas nas plataformas digitais são preservados. Sejam as coisas que as pessoas postam nas redes sociais, o conteúdo criado e compartilhado ou as pontuações mais altas nos jogos, todos deixam pegadas digitais que podem durar mais que elas. Em Forza, o sistema Drivatar é outra maneira de capturar os comportamentos dos jogadores.

Os Drivatars permitem que os usuários corram contra amigos que já jogaram o jogo antes, registrando seus movimentos e comportamentos de direção. Em combinação com o aprendizado de máquina, o jogo usa a modelagem do jogador para fazer previsões sobre como eles podem dirigir, permitindo que os jogadores corram contra Drivatars no modo offline.

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Postando anteriormente com o identificador Pluto na conta @relaxitsjonas do TikTok, o jogador havia afirmado em vídeos anteriores que jogaria no Xbox da namorada. Desde então, a conta tornou-se privada, mas os uploads dos vídeos foram compartilhados no Twitter. No vídeo sem data do TikTok, Pluto compartilha imagens de si mesmos correndo com o Drivatar de BlueDreams4207, uma conta usada por sua namorada que faleceu dois meses antes.

No vídeo comovente, ele descreve como é correr com o Drivatar e encontrar conforto conversando com sua falecida parceira: “Dói falar com ela e não obter uma resposta”. Pluto alegou que ele estava procurando uma “maneira de se conectar” com ela, e levou mais de uma hora para que o Drivatar da BlueDreams aparecesse no jogo.

Os usuários do Twitter reagiram com simpatia e refletiram sobre o que o futuro reserva para as pegadas digitais e o metaverso. Alguns o compararam a uma história semelhante de 2014, postada pela primeira vez por um comentarista do YouTube chamado 00WARTHERAPY00. De acordo com a história, quando criança, o jogador jogava Xbox com seu pai, que faleceu em tenra idade.

Cerca de dez anos após a morte, ele jogou o Rally Sports Challenge com a volta de corrida de seu falecido pai intacta. Eventualmente, o jogador conseguiu vencer a volta, mas optou por ficar na linha de chegada, para que a gravação da volta não fosse excluída. Clique aqui para conferir o artigo completo.

Via: Game Rant/Reddit/Twitter

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