Vídeos com versões sombrias de franquias originalmente fofas sempre tem o seu impacto quando lançados. Geralmente feito por fãs, esse tipo de conteúdo sempre visa distorcer o universo original com algum tipo de trauma e/ou reviravolta.
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E diante de um público que tem se formado com esse gosto, as simulações em torno de vários universos vão sendo testadas. E nessa aleatoriedade, faltava perturbar o universo dos Pokémons. Não falta mais.
Adi Shankar, produtor do anime de Castlevania na NETFLIX, criou uma versão adulta, sombria e distorcida da obra. Confira:
Traumas e conscientização
Em “O Fim de Pokémon” a história mostra que Pikachu foi morto, e Ash, já crescido, parte em busca de algo maior que vingança. Diante do túmulo de seu melhor amigo, Ash se conscientiza de que essas disputas nunca passaram de uma espetacularização da violência.
Refletindo ao lado do Professor Carvalho, ambos entendem não podem mudar o passado, mas estão certos de uma coisa: Esse verdadeiro circo da morte precisa acabar.
Assim, Ash parte visando sabotar e destruir todo e qualquer tipo de organização desse mercado. Sua luta arrebanhará vários adeptos à causa, e as ruas serão tomadas pelo caos. Contudo, o movimento tentará ser sufocado pela cúpula que domina o sistema, que por sua vez, promete ter a ajuda da Equipe Rocket.
Nesse universo, Ash ainda teria de lidar com outro trauma. Uma relação com Misty, que terminou com ela alertando o que ele só percebeu com a morte de Pikachu.
Sob essas palavras, Ash tentará liderar o movimento nomeado de “Liberdade para Todos!”.
Contudo, liderar a massa nunca é algo fácil. Diante disso, os impulsos coletivos podem causar um efeito colateral de risco incalculável, como a liberação de “um pokémon errado”, como alerta Brok, que está preso.
O vídeo made for fan distribui todo o seu conceito durante quase 6 minutos, pontuados por violência explícita e fatal entre humanos e monstros de bolso.
Repercussão
Em menos de 48 horas de exibição, o vídeo já conta com mais de 250 mil visualizações, 10 mil likes e uma legião de fãs teorizando sobre como isso se desdobraria caso pudesse, de fato, ser um projeto real. O produtor de Castlevania deve estar pensativo.