A Valve, empresa responsável pelo Steam, foi fundada em 1996 e desde seu nascimento, ela conta com um modelo de trabalho único e especial que ficou conhecido como “hierarquia plana”. Que consiste em equipes e projetos surgirem de ideias em volto dos quais os próprios funcionários se agrupam, assim não existe um “líder” própriamente dito.
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Assim que entramos nos escritórios da empresa, não teremos uma lista de tarefas ou um supervisor que nos dês as instruções. Segundo o manual do funcionário da Valve, os funcionários devem se interessar pelas ideias e projetos das outroas equipes e ingressar no qual mais se interessa, ou iniciar seu próprio projeto, e com isso, o ciclo se repete.
Caso surja um projeto ou ideia, o grupo inicialmente têm um líder que provavelment é aquele que teve a ideia, mas isso dura por pouco tempo ou até trocarem de função. Então não existe um “verdadeiro líder”. Muitas coisas são feitas de forma independente e muitas das equipes dissolvem-se se a ideia ou projeto não for reconhecida como “útil”.
Gabe Newell admite que este modelo de trabalho da Valve não é adequado para todas as empresas. Além disso, ao contratar novos funcionários, precisam tomar cuidado para garantir que os novatos sejam flexíveis para se destacarem em diversas áreas diferentes. Também é por isso que nos créditos dos jogos da Valve, a equipe fica listada em ordem alfabética, sem indicar qual time fez aquele projeto ou contribui com seu desenvolvimento, pois é tanta liberdade que é muito possível que um dos funicionários tenha apoiado de diversas áreas diferentes.