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Conheça os níveis

Saiba qual a diferença entre carro Autônomo e Self-Driving

As marcas de carros agora oferecem vários tipos de direção autônoma, dificultando a compreensão da diferença entre direção autônoma e self-driving.
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Self Driving
(Imagem: Divulgação)
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À medida que mais veículos elétricos com capacidades de direção autônoma estão chegando às ruas, é importante entender a diferença entre direção autônoma e Self-Driving em geral. Embora haja o argumento de que carros que podem dirigir sozinhos tirarão toda a diversão de dirigir, as marcas automobilísticas estão convencidas de que são o futuro da mobilidade, e parece improvável que isso mude tão cedo.

Os veículos autônomos são vistos como especialmente promissores para o setor de frete e transporte, bem como para o setor de transporte público. Táxis sem motorista e frotas de transportadores logísticos pesados e de médio porte já estão em fase de teste ou operação nos EUA e em outros países. No entanto, fazer um carro dirigir sozinho sem absolutamente nenhuma intervenção humana é muito mais complexo do que qualquer grande empresa originalmente previa.

A diferença entre direção automatizada (autônoma) e self-driving (também autônoma) é, na verdade, mais sobre o nível da tecnologia. Em geral, ‘autônomo’ é um termo usado para descrever os diferentes níveis de supervisão do motorista e a autonomia do carro para realizar tarefas. Em contraste, a condução autônoma, o self-driving, ainda é um conceito, uma visão do futuro, onde os veículos farão tudo do início ao fim.

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Um carro autônomo (self-driving) de verdade nem exigiria que o motorista escolhesse a rota, mas ligaria o carro e dirigiria até o destino enquanto toma suas próprias decisões. Embora existam muitos níveis autônomos, um carro self-driving que completa uma jornada contando apenas com uma IA complexa pode ser visto como tendo autonomia total. Conforme explicado pelo MIT CSAIL, existem cinco níveis de autonomia, variando de 0 a 5.

Não é videogame, mas também dá para deixar o controle na mão da IA

Desde que a Society of Automotive Engineers (SAE) se intensificou para criar níveis de autonomia, as montadoras têm usado essa escala para subir. O nível 0 é simplesmente um carro que não possui automação e depende do motorista para realizar todas as atividades.

No Nível 1, o motorista tem controle total sobre o veículo, mas é assistido, uma tarefa por vez, com sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS). Essa assistência inclui aspectos como aceleração, controle de cruzeiro e frenagem.

O Nível 2 aumenta a automação por meio da combinação. Por exemplo, direção e frenagem, mas o motorista ainda está no controle total. A maioria das marcas que oferecem software de direção autônoma atualmente oferece uma mistura de Nível 1 e Nível 2.

No Nível 3, que a Tesla está realizando o seu testa beta, é um sistema que executa todas as funções com a supervisão do motorista. Nesse estágio, a IA ao volante está aprendendo e aprende rápido. Ele realiza toda a condução, mas o motorista deve estar sempre pronto para intervir.

O Nível 4 é uma versão mais avançada, mas só funciona do ponto A ao B, como os robôs-táxis. Nesse nível, o carro executa todas as tarefas enquanto a supervisão do motorista é mínima.

Há o nível final, Nível 5, é classificado como totalmente automatizado e autônomo real. Neste momento, o Nível 5 é uma visão de como serão os veículos no futuro.

A maior coalizão de montadoras dos EUA recentemente fez lobby para mudar seu nome de “Coalizão de Autocondução para Ruas Mais Seguras” para “Associação da Indústria de Veículos Autônomos” (AVIA). A medida é uma tentativa de distanciar o grupo e evitar questões legais relacionadas a falsas alegações. A Tesla, sendo a marca de EV mais reconhecida que oferece automação, trabalhou duro para associar o termo de direção autônoma – Self-Driving – aos seus veículos.

A nomeação da Tesla de seu software autônomo como “Full Self-Driving” não é coincidência, mas uma tentativa de representar as futuras aspirações de EV da empresa.

Agora também resta saber se a indústria de jogos irá abraçar esta ideia e lançar títulos com direção autonôma. Se já existem alguns softwares que jogam pelo usuário, como os pensados pela Sony, como seria um jogo de corrida ou um Simpsons via self-driving? Pelo menos na comédia, daria uma ótima história.

Via: Screen Rant/MIT CSAIL/AVIA

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