Bill Gates tornou-se um pouco jogador em sua velhice, ao que parece. O ex-chefe da Microsoft pode não estar mais liderando uma das maiores empresas de tecnologia de todos os tempos, mas ainda está na vanguarda como um proeminente líder de pensamento, frequentemente postando sobre seu trabalho filantrópico e sua experiência com vários tipos de mídia moderna, assim como os videogames.
Veja também:
Gates deixou seu cargo na Microsoft em 2020, mas seu trabalho na empresa significava que ele já havia conquistado um número considerável de seguidores de todas as esferas da vida, o que ajudou a construir uma audiência de seus blogs e plataformas de mídia social, onde ele atua há um longo tempo agora. Em uma dessas postagens, Gates discutiu um novo livro que está lendo, que abriu seus olhos para a realidade dos jogos.
De acordo com sua nova postagem no blog Gates Notes, Gates agora se considera um jogador devido a um novo livro. “Nunca pensei que me identificaria com um livro sobre jogos”, disse ele, “mas adorei Tomorrow, Tomorrow and Tomorrow“. O ex-chefe da Microsoft falou sobre suas experiências jogando títulos antigos de fliperama e Tetris, em particular, e como ele nunca se considerou um jogador porque não “gasta centenas de horas” aprendendo os meandros de um único jogo.
No entanto, o romance de Zevin fez Gates pensar sobre como a indústria se tornou muito mais inclusiva ao longo do tempo e como pode ser justo para ele se qualificar como jogador também. A reflexão de Gates sobre Tomorrow, and Tomorrow, and Tomorrow se concentra principalmente na união e parceria dos protagonistas em meio a problemas, mas o romance costuma fazer referências a Super Mario Bros e Oregon Trail para enfatizar seus pontos, e isso ajudou Gates a recontextualizar a indústria de um ponto de vista diferente.
Especificamente, Gates diz que o jogo se tornou uma “metáfora fantástica para a conexão humana”. Gates admitiu ter sido viciado em Wordle no passado, então é bastante curioso ouvir tal opinião dele. Embora a história por trás de Bill Gates e do Xbox seja bastante longa e complexa, o próprio homem simplesmente não se identificou como jogador por muito tempo.
Uma das principais razões pelas quais existe um Xbox em primeiro lugar é que Gates foi informado do imenso sucesso da Sony com os consoles Playstation e queria que a Microsoft apresentasse um concorrente viável.
Nem tudo foram boas notícias, claro. Gates também pressionou o Xbox para competir com o Wii, e o resultado seriam os dispositivos Kinect. Isso, é claro, acabou indo a lugar nenhum por um longo período de tempo e serve como um lembrete claro de que a divisão de jogos da Microsoft teve um longo período de dificuldades antes de encontrar seu equilíbrio novamente com os consoles mais novos.
